terça-feira, 17 de abril de 2007

Nosso Blog no Jornal de Brasília


Revolta em frente à Catedral


A má fase do Vasco, eliminado de duas competições em menos de duas semanas, teve conseqüências até mesmo em Brasília. Logo após a derrota para o Botafogo, nos pênaltis, depois do empate por 4 x 4 no tempo normal, 12 integrantes da torcida organizada do Movimento Unido Vascaíno (MUV) encheram de cartazes a Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral Metropolitana. Todos depreciando a administração do presidente cruzmaltino, Eurico Miranda, e inconformados ainda com a desclassificação da Copa do Brasil, pelo Gama – derrota por 2 x 1 no Maracanã.
"Desde 2001, quando o Eurico assumiu o comando do clube, o Vasco já disputou 26 competições e conquistou apenas um título, o Campeonato Carioca de 2003. Isso é muito pouco para um clube tradicional como o Vasco. Essa, sem dúvida, é a pior fase da história do Vasco", protestou um torcedor. O integrante da MUV preferiu não ter seu nome divulgado, temendo represália.
O torcedor argumenta que tem sido visado por Eurico Miranda quando vai ao Rio de Janeiro torcer pelo seu time, por causa da constantes reivindicações que faz.
Na chegada do Vasco no aeroporto de Brasília para enfrentar o Gama pela primeira partida da segunda fase da Copa do Brasil, o integrante estava presente. "Sempre que temos visibilidade protestamos contra o Eurico. No jogo que teve aqui entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, também levamos cartazes para reclamar das atitudes dele", conta o torcedor.Segundo ele, pior do que as péssimas campanhas do Vasco, é a série de irregularidades que atual administração comete.
"As eleições sempre são fraudulentas. Pessoas que não poderiam votar, sempre votam. É uma bagunça", condena.
Danilo diz que o ideal é a vitória do ídolo Roberto Dinamite nas próximas eleições.
"Com o Eurico, o Vasco nunca mais terá patrocínio. O Roberto Dinamite, se vencer, chegará com credibilidade ao nosso clube e ele, sim, gosta do Vasco da Gama", defende o integrante da MUV.

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